Reitor da UESC avalia posição da instituição em ranking britânico

Alessandro Fernandes
Ascom

A publicação britânica Times Higher Education (THE) divulgou, no dia 18 de fevereiro, a edição 2020 do ranking de universidades de países emergentes: THE Emerging Economies University Rankings. A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) figura entre as mais de 500 instituições de 47 diferentes países que foram avaliadas.

No Brasil, das 296 universidades públicas somente 46 preencheram os critérios de avaliação. A UESC ocupa a38ª posição entre as brasileiras, 6º lugar na região nordeste brasileira e na Bahia, atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O reitor Alessandro Fernandes de Santana avalia como “importantíssimo para a Região em que a universidade está inserida, bem como, para o Estado da Bahia, o posicionamento da UESC neste ranking THE, mas o que realmente buscamos é suprir com competência e qualidade a sociedade baiana. Acreditamos que a UESC vai continuar avançando em suas atividades finalísticas e para isso contamos com o empenho de toda comunidade acadêmica.”

“A UESC tem se destacado – continua o reitor - tanto no cenário estadual como no cenário nacional e buscando a sua projeção no cenário internacional através de um processo de internacionalização. Atualmente, administramos 37 convênios de parcerias acadêmicas com 15 países. Contamos com cerca de 60 estudantes estrangeiros em nosso campus, seja na graduação quanto na pós-graduação. Enviamos estudantes nossos, da graduação e da pós-graduação, para outros países, em processo de intercambio acadêmico. No cenário de crise econômica, o desafio é buscarmos elevar, cada vez mais, a qualidade de ensino e ampliar a nossa pesquisa.”

O reitor da UESC deseja, junto com outras instituições que atuam no Sul da Bahia, promover o desenvolvimento regional, fazendo a parte que cabe a Universidade, que são as atividades de ensino pesquisa e extensão, interagindo com demais instituições em projetos de relevância.

Neste cenário, a administração superior da Universidade busca elevar para um nível de excelência os 33 cursos da graduação, ampliar e qualificar  ainda mais a pesquisa e fazer com que a extensão seja a porta de entrada para todos os municípios da área de abrangência da Instituição, para consolidar e ampliar parcerias com a UESC.

Para o reitor “todo esse processo inclui um esforço permanente “Nós temos servidores técnicos e analistas extremamente qualificados, mas temos que qualificá-los de forma continuada para que possamos fazer com mais eficiência uma gestão descentralizada, que seja participativa, que respeite a estratégia do regime binário entre a reitoria e os departamentos, mas com uma reitoria muito mais próxima dos setores. O que propomos é um choque de gestão, nesse sentido, fazendo com que a comunidade acadêmica sinta-se participante de um projeto de construção permanente da nossa universidade,” concluiu o reitor Alessandro Fernandes.

THE World

Os países com maior número de instituições representadas são: China (81), Índia (56) e Brasil (46). As quatro primeiras posições no ranking em 2020 pertencem a universidades chinesas, uma a mais que em 2019.

O Times Higher Education Emerging Economies University Rankings inclui apenas instituições de países classificados como emergentes avançados, emergentes secundários ou de fronteira. São usados os mesmos 13 indicadores do ranking global da THE, nas categorias ensino, pesquisa, citações, inovação e internacionalização, que são adaptados para refletir as prioridades de desenvolvimento das universidades em países de economias emergentes.